The influence of the type of birth and maternal diet on the period of breastfeeding

  • Daniela Benites Rosito Faculdade de Odontología, Universidade Federal de Rio Grande do Sul.
  • Erissandra Gomes Faculdade de Odontología, Universidade Federal de Rio Grande do Sul.
  • Márcia Cançado Figueiredo Faculdade de Odontología, Universidade Federal de Rio Grande do Sul.
  • Ingrid de Lima Flores Faculdade de Odontología, Universidade Federal de Rio Grande do Sul.
  • Fernanda Wisniewski Faculdade de Odontología, Universidade Federal de Rio Grande do Sul.
  • Fabiana Carletto-Körber Facultad de Odontología, Universidad Nacional de Córdoba.

Abstract

The prenatal aspects may influence the duration of breastfeeding of newborns, which when reduced harm to their development brings cranio-orofacial. Correlate the type of delivery and maternal diet with breastfeeding period. This was a descriptive study based on the records of the medical records of 820 dyads of mothers and newborns participating in the University Extension Baby Clinic. The results were analyzed, considering a significance level of 5%. The absence of complications during pregnancy was a positive factor for the occurrence of vaginal delivery in 94% of the sample (p< 0.001). It was found a high percentage of cesarean delivery (43%). The number of caesarean sections in women with cariogenic diet was higher than in women with non-cariogenic diet. The women who have a cariogenic diet does not have a tendency to breastfeed their children for more than 6 months (p<0.01). Also there was an association between vaginal delivery and longer period of 6 months of breastfeeding (p<0.001). The collected sample mode of delivery and maternal diet influence the duration of breastfeeding.

Key words: breastfeeding, child-birth, cariogenic diet

La influencia del tipo de nacimiento y dieta materna en el período de lactancia.

Los aspectos prenatales pueden influir en la duración de la lactancia materna de los recién nacidos y cuando ésta se reduce puede alterar el desarrollo cráneo- orofacial. El objetivo de esta investigación fue correlacionar el tipo de parto y la dieta materna con el tiempo de duración de la lactancia materna. Se realizó un estudio descriptivo sobre la base de los registros de las historias clínicas de 820 binomios madres-recién nacidos asistentes a la Clínica del Bebé de Extensión Universitaria. Se analizaron los resultados, considerando un nivel de significación del 5%. La ausencia de complicaciones durante el embarazo fue un punto positivo para la ocurrencia de parto vaginal en el 94% de la muestra (p < 0,001). Se encontró un alto porcentaje de partos por cesárea (43%). El número de cesáreas en mujeres con dieta cariogénica fue mayor que en las mujeres con la dieta no cariogénica. Las mujeres que tienen una dieta no cariogénica tenían una tendencia a amamantar a sus hijos durante más de 6 meses (p<0,01). También hubo una asociación entre el parto vaginal y mayor período de 6 meses de lactancia materna (p<0,001). En la muestra analizada el tipo de parto y la dieta materna influencian la duración de la lactancia materna.

Palabras clave: lactancia materna, parto, dieta cariogénica.

References

1. Santos PRM, Neves RCF. Causas mais comum do desmame precoce: revisão integrativa da literatura. Rev Electrôn Ciênc Educ. 2012; 2(3): 12-18.
2. Alden H, Marcus M, Tolbert PE, Small C, Blanck HM, Rubin C. Breast-Feeding and PBBs: Response to Rogan and Weil. Env Health Perspect. 2002; 110(1): 18-25.
3. Antunes LS, Antunes LA, Corvino MPF, Maia LC. Amamentação natural como fonte de prevenção de saúde. Ciênc Saúde Colet. 2008; 13(1): 103-109.
4. Dewey KG, Cohen RJ, Brown KH, Rivera LL. Effects of exclusive breastfeeding for four versus six months on maternal nutritional status and infant motor development: results of two randomized trials in Honduras. J Nutr. 2001; 131(1): 262-267.
5. Halpern R, Figueiras ACM. Influências ambientais na saúde mental da criança. J. Pediatr. 2004; 80(2): 104-110.
6. Leite-Cavalcanti A, Medeiros-Bezerra PK, Moura C. Aleitamento natural, aleitamento artificial, hábitos de sucção e maloclusões em pré-escolares brasileiros. Rev Salud Pública. 2007; 9(2): 194-204.
7. Tollara MN, Bonecker MJS, Carvalho GD, Corrêa MSNP. Aleitamento natural. In: Corrêa MSNP. Odontopediatria na primeira infancia, 83-98. São Paulo: Editora Santos; 2005.
8. Neiva FCB, Cattoni DM, Ramos JLA, Issler H. Desmame precoce: implicações para o desenvolvimento motor-oral. J Pediatr. 2003; 79(1): 7-12.
9. Sánchez-Molins M, Grau JC, Lischeid CG, Ustrell JMT. Comparative study of the craniofacial growth depending on the type of lactation received. Eur J Dent Pediatr. 2010; 11(2): 87-92.
10. Castro AD, Lima CM, Aquino RR, Eickmann SH. Desenvolvimento do sistema sensório motor oral e motor global em lactentes pré-termo. Pró-Fono R Atual Cient. 2007; 19(1): 29-38.
11. Carvalho GD. A amamentação sob a visão funcional e clínica da odontologia. Rev Secret. Saúde. 1995; 10(1): 12-13.
12. Cunha ORJ. Aleitamento materno, uma prática a ser retomada. Arte, ciência e técnica – 20° CIOSP, Odontopediatria/Prevenção. São Paulo: Artes Médicas; 2002. 195-214.
13. Macgregor AJ, Snieder H, Rigby AS, Koskenvuo M, Kaprio J, Aho K, Silman AJ. Characterizing the quantitative genetic contribution to rheumatoid arthritis using data from twins. Arthritis Rheum. 2000; 43(1): 30-37.
14. Rea MF. Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher. J Pediatr. 2004; 80(5): 142-143.
15. Weiderpass E, Barros FC, Victora CG, Tomasi E, Halpern R. Incidência e duração da amamentação conforme o tipo de parto: estudo longitudinal no Sul do Brasil. Rev Salud Pública. 1998; 32(3): 225-231.
16. Ayres JR d CM, Mello DF, Souza SNDH. O aleitamento materno na perspectiva da vulnerabilidade programática e do cuidado La lactancia materna desde la perspectiva de la vulnerabilidad programática y de cuidado. Cad Sáude Pública. 2013; 29(6): 1186-1194.
17. Nascimento E, Souza SB. Avaliação da dieta de gestantes com sobrepeso. Rev Nutr. 2002; 15(2): 173-179.
18. Thylstrup A, Fejerskov O. Cariologia clínica. 2ª ed. São Paulo: Santos; 1995.
19. Ahluwali IB, Li R, Morrow B. Breastfeeding practices: does method of delivery matter? J Maternal Child Health. 2012; 16(Suppl. 2): 231-237.
20. Parizzoto SPC de OL. Prevalência de cárie dentária na dentição decídua de crianças da comunidade indígena Kaiowá-Guarani do Mato Grosso do Sul e associação com fatores de risco [Tesis]. São Paulo: Faculdade de Odontologia; 2004.
21. World Health Organization. The optimal duration of exclusive breastfeeding – Report of an Expert Consultation. Geneva, Switzerland: WHO; 2001.
22. Oliva CMPS. Cesariana versus Parto Vaginal: como nascer? [Tesis]. Porto: Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar - Universidade do Porto; 2011.
23. Vieira ABL, Lima RE do V. Crescente incidência de partos cesáreas no Brasil. Anais Eletrôn CIEGESI 2012: 661-672.
24. Reis SLS, Chatkin MN, Estrela MS, Porto PG, Munaretto MM. Parto Normal x Parto Cesáreo: análise epidemiológica em duas maternidades no Sul do Brasil. Rev AMRIGS. 2009; 53(1): 7-10.
25. Martins-Costa SH, Hammes LS, Ramos JG, Arkader J, Corrêa MD, Camano L. Cesariana – Indicações. Projeto Diretrizes. Sâo Paulo: Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina; 2002.185-194.
26. Ministério da Saúde. Gestação de alto risco: manual técnico. 5 Ed. Brasilia: Ministério da Saúde; 2012. 301.
27. Queiroz MVO, Silva NSJ, Jorge MSB, Moreira TMM. Incidências e características de Cesáreas e de partos normais: estudo em uma cidade no interior do Ceará. Rev Bras Enferm. 2005; 58(6): 687-691.
28. Figueiredo B. Vinculação materna: Contributo para a compreensão das dimensões envolvidas no processo inicial de vinculação da mãe ao bebê. Int J Clin Health Psychol. 2003; 3(3): 522-539.
29. Klaus MH, Kennell JH, Klaus PH. Vínculo: Construindo as bases para um apego seguro e para a independência. Porto Alegre: Artes Médicas Editora; 2000.
30. United Nations Children’s Fund (UNICEF). Breastfeeding management and promotion in a baby-friendly hospital: an 18 hour course for maternity staff. New York: UNICEF; 1993.
31. Maldonado MT. Psicologia da gravidez, parto e puerpério. 4. Ed. Petrópolis: Vozes; 1981.
32. Ministério da Saúde do Brasil. Saúde da Criança: Nutrição Infantil – Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Cad de Atenção Básica. Brasilia: Ministério da Saúde do Brasil; 2009.
33. Harnack L, Stang J, Story M. Soft drink consumption among US children and adolescent: nutritional consequences. J Am Diet Assoc. 1999; 99(4): 436-441.
34. Moimaz SAS, Zina LG, Serra FAP, Garbin CAS, Saliba NA. Análise da dieta e condição da saúde bucal em pacientes gestantes. Pesq Bras Odontoped Clin Integr. 2010; 10(3): 357-363.
35. Krausse BO. The Vipeholm dental caries study: recollections and reflections 50 year later. J Dent Res. 2001; 80(9): 1785-1788.
36. Agbelusi GA, Akinwand JA, Shuhi YO. Oral health status and treatment needs of pregnant women in Lagos State. Niger Postgrad Med J. 2000; 7(3): 96-100.
37. Moynihan PJ. Dietary advice in dental practice. Br Dent J. 2002; 193(10): 563-568.
38. Freire MCM, Balbo PL, Amador MA, Sardinha LM. V. Guias alimentares para a população brasileira: implicações para a Política Nacional de Saúde Bucal. Cad Saúde Pública. 2012; 28: 20-29.
39. Melo P, Azevedo A, Henriques M. Cárie Dentária - a doença antes da cavidade. Acta Pediatr Port. 2008; 39(6): 253-259.
40. Walter LRF, Nakama L. Paciente de alto índice de cárie versus paciente de alto risco: qual a conduta? In: Bottino MA, Feller C. Atualização na clínica odontológica: o dia a dia do clínico geral. São Paulo: Artes Médicas, 1992. 251-8.
Published
2014-08-12
How to Cite
ROSITO, Daniela Benites et al. The influence of the type of birth and maternal diet on the period of breastfeeding. Journal of Oral Research, [S.l.], v. 3, n. 3, p. 150-155, aug. 2014. ISSN 0719-2479. Available at: <https://www.joralres.com/index.php/JOralRes/article/view/joralres.2014.037>. Date accessed: 03 may 2024. doi: https://doi.org/10.17126/joralres.2014.037.
Section
Articles